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Saúde bucal: cada idade tem cuidados específicos

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Em cada fase da vida temos desejos, responsabilidades e cuidados diferentes. Conforme passam os anos e envelhecemos, mudam nossos comportamentos, assim como a atenção à saúde bucal. Convenhamos, desde a infância até a terceira idade são muitas as escovações para um sorriso saudável, não é mesmo?

Diferentes idades requerem cuidados específicos com a saúde bucal. E cada fase da vida tem necessidades e riscos diferentes. Saiba mais sobre cada um deles a seguir! 

Bebês

Do nascimento até os 2 anos, todos os cuidados dos responsáveis são importantes para garantir a qualidade de vida. Nos bebês, a higiene da boca deve ser feita desde o nascimento, com uma gaze úmida após a amamentação – inclusive, quando a alimentação é exclusivamente leite materno, os anticorpos da mãe ficam na cavidade bucal e favorecem a imunidade.

A partir da inserção de papinhas e frutas, é importante uma limpeza completa, com escovas infantis de cerdas pequenas, e não dedeiras. A quantidade de creme dental é diferente, mas sempre com flúor desde o nascimento do primeiro dentinho – na quantidade correta e com indicação do odontopediatra, ele é muito benéfico. Nessa fase, a quantidade de pasta é equivalente a meio grão de arroz.

Crianças

Dos 2 aos 9 anos, a boca passa por grandes transformações. Primeiro tem o nascimento dos dentes decíduos (de leite) até os 6 anos, e depois a troca pelos dentes permanentes, a partir dos 8 anos.

Quando a criança já tem mais de um dentinho, pode se iniciar o uso de fio dental nas áreas em que a escova não chega. A partir daqui, é essencial estimular a limpeza correta para que os pequenos criem o hábito, podendo ser feito com brincadeiras durante a escovação.

A melhor maneira de ensinar é usando a mesma técnica dos dentistas: falar, mostrar e fazer. O primeiro passo é falar o que vai ser feito e a sua importância; depois, mostrar as ferramentas (escova, fio, pasta) de forma lúdica e divertida, com uso de personagens e cores; por fim, o adulto deve dar o exemplo e fazer a higiene junto da criança.

Troca da dentição

Momento marcante da infância, a troca dos dentes decíduos pelos permanentes não necessita de grandes intervenções. Quando o dente de leite fica “mole” e precisa de ajuda para se soltar da gengiva, as crianças podem ser orientadas a movimentá-lo com a língua. Os responsáveis também podem introduzir alimentos mais pastosos e firmes no processo, e ajudar na remoção com o auxílio de uma gaze.

Mas atenção, não se deve forçar a queda! Se o dente permanente começa a nascer e o de leite ainda está firme na posição, é o momento de procurar um dentista, pois esse pode ser um sinal de problema no posicionamento. É essencial fazer o processo de uma maneira tranquila e se notar algo estranho, procurar um profissional.

Adolescentes

Entre 10 e 19 anos, a troca dos dentes é finalizada e o adolescente já tem sua dentição completa. Aqui, o maior cuidado deve ser com a higiene adequada, utilizando escova de dentes, fio dental e enxaguante bucal para evitar a cárie, que já é a segunda doença mais prevalente no mundo – perde apenas para a gripe!

O consumo excessivo de açúcar favorece o aparecimento das cáries, mas a boa escovação, com técnica correta, resolve e evita problemas. Essa também é a fase comum para os tratamentos ortodônticos, em que a limpeza precisa ser bem-feita para evitar a sujeira no aparelho e na dentição.

No fim da adolescência, a partir dos 17 anos, começam a aparecer os terceiros molares ou dentes de siso, que precisam de atenção especial. Na maioria das vezes estão mal posicionados ou ficam inclusos, causando dor, inflamação e até infecção em casos graves. Por isso é importante contar com o acompanhamento do cirurgião-dentista.

Adultos

Na fase adulta, entre os 20 e os 59 anos, surgem alguns problemas específicos da rotina corrida e que afetam a saúde bucal. Por exemplo, a ansiedade e o estresse do dia a dia podem dar origem ao bruxismo.

Esse ranger inconsciente dos dentes causa seu desgaste e amolecimento, e associado a ele está o apertamento da mandíbula, que deixa a musculatura tensa. Essa condição se relaciona a fatores genéticos, físicos, respiratórios e à ansiedade, por isso conta com um tratamento multiprofissional: o dentista, que confecciona a placa de bruxismo e faz a aplicação de toxina botulínica (se necessário), o fisioterapeuta e até o psicólogo.

Neste momento da vida também aumentam os casos de mau hálito e tártaro, principalmente por causa da higiene bucal precária, sem escovação da língua e uso de fio dental, além da falta de um acompanhamento odontológico regular. Aqui, os enxaguantes bucais ajudam a eliminar os germes que causam mau hálito, e o tártaro – que se desenvolvem em função das bactérias da boca, formando placas – é prevenido na escovação e nas consultas com o dentista.

Idosos

A idade não deve ser sinônimo de perda dentária. Por isso, após os 60 anos, é preciso cuidar da saúde como um todo para zelar pela dentição. Prestar atenção às doenças crônicas, como a diabetes, também ajuda a manter a saúde bucal em dia.

Isso porque a diabetes é uma condição que agrava a doença periodontal pela perda óssea, podendo trazer mais sensibilidade e dificuldade de higienização. Além disso, na terceira idade, a produção de saliva reduz e pode gerar a “boca seca”, o que deve ser acompanhado pelo dentista. Um sorriso saudável melhora a autoestima e traz qualidade de vida para aproveitar todos os momentos!


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