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Como é feito o enxerto ósseo dentário e o enxerto gengival?

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Se você sofreu com uma perda dentária e precisa fazer um implante, ou está com a raiz do dente exposta, o enxerto pode ser uma alternativa viável para o tratamento. Embora o procedimento – tanto o ósseo, quanto o gengival – seja relativamente conhecido, alguns pacientes ainda têm dúvidas sobre como ele funciona. Para esclarecê-las, preparamos este artigo. Confira!

O que são enxertos bucais?

A cirurgia de enxerto busca preencher alguma área do corpo que sofre com perdas estruturais, seja de pele, de osso ou de gengiva, como é o caso da Odontologia. O procedimento pode ser realizado no próprio consultório do dentista especializado, ou em ambiente hospitalar, dependendo da região afetada e de onde virá o material para ocupar esse espaço. 

Para fazer a enxertia, é necessário dispor de “tecido extra”, que servirá como o preenchedor. O tipo de enxerto mais indicado é o autógeno, quando o osso ou a gengiva do próprio paciente são usados, eliminando o risco de rejeição. Caso isso não seja possível, outras opções são: enxerto alógeno, com material de um banco de tecidos humanos; xenógeno, que usa o osso de outra espécie animal (suína ou bovina); e sintético, quando o material para enxerto é produzido em laboratório.

Ósseo

O enxerto ósseo é feito para reconstruir uma área que perdeu altura ou espessura suficiente para um implante ou para uma reabilitação estética e funcional. Isso pode acontecer tanto por algum trauma, como pela reabsorção óssea (processo em que o organismo absorve o osso que “perdeu” sua função principal: sustentar o dente).

A cirurgia de enxerto ósseo consiste em remover um fragmento de osso de um local adequado para reimplantá-lo na região que precisa de reparo. Nos casos em que a enxertia é necessária para áreas menores, um ou dois implantes, o osso é retirado da própria boca, geralmente da mandíbula. A maior vantagem é que esse é o mesmo local cirúrgico doador e receptor (intraoral), todo o procedimento é feito em consultório com anestesia local associado ou não à sedação.

Agora, quando o enxerto é feito em uma área maior – como a arcada dentária inteira –, se recorre a outras regiões doadoras do paciente; a calota craniana e a bacia são as mais comuns. Porém, aqui o enxerto ósseo já não é feito mais em clínica, e sim em um ambiente hospitalar, com anestesia geral.

Os dentistas costumam apostar no osso de bovino triturado para fazer o preenchimento necessário, normalmente na região dos dentes superiores, não havendo a necessidade de acessar outra área doadora de enxerto, tornando o procedimento cirúrgico ainda mais tranquilo.

Gengival

O enxerto gengival é um procedimento odontológico simples, mas delicado. O tecido também costuma ser retirado do próprio paciente para melhores resultados e mais segurança, mas também podem ser utilizados biomateriais de alta tecnologia (origem animal ou sintético).

Quando a gengiva é coletada do próprio paciente, costuma ser extraída do palato ou de regiões posteriores da maxila e mandíbula. As técnicas utilizadas são microcirúrgicas o que melhora muito a qualidade e previsibilidade do procedimento, além de proporcionar um pós-operatório muito tranquilo para o paciente, com baixíssimas taxas complicação pós-operatória e alta resolutividade estética.

Quando os enxertos são indicados na odontologia?

Na odontologia, o enxerto ósseo pode ser utilizado em vários casos para reabilitar uma parte danificada do osso. Comumente, é indicado para pacientes que precisam colocar um implante dentário, mas que não possuem todas as condições ósseas necessárias em boca para receber o implante. É importante ressaltar que a enxertia de osso só deve ser feita por um cirurgião-dentista especializado em periodontia, cirurgia bucomaxilofacial ou implantodontia.

O mesmo vale para o enxerto gengival, feito pelo periodontista. O procedimento é recomendado para o tratamento de gengivas escurecidas por metal de próteses, reconstrução de falhas, recessões gengivais, plástica gengival (gengiva desalinhada com os dentes), prevenção da retração gengival ou diminuição de áreas que retém a placa bacteriana.

Quais os cuidados do pós-operatório?

Em ambos os casos, é recomendado pelo menos cinco dias de descanso após a realização das cirurgias. Nos primeiros três o repouso total é recomendado, e nos outros as atividades de rotina começam a ser retomadas de forma gradual. Entretanto, todo e qualquer exercício físico, dos mais simples aos que exigem mais esforço, só podem ser feitos após a remoção das suturas.

A recuperação é rápida, mas precisa seguir as recomendações do dentista. Uma delas é a dieta especial, priorizando alimentos mais frios, líquidos e macios, como sorvetes, iogurtes, cremes, além da aplicação de compressas de gelo. Apresentar inchaço no local da cirurgia de enxerto é comum, mas a dor é de baixa intensidade e facilmente resolvida com o uso da medicação prescrita pelo seu dentista.

Durante a primeira semana de pós-operatório, há uma certa restrição nos movimentos dos lábios e da cavidade bucal em si. A higienização também é um pouco diferente: enxaguantes bucais costumam ser utilizados, para não machucar a área operada com a escova de dentes.


Resultados de pacientes da Ruzzarin Odontologia.

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